Digitalização
de documentos gera economia na área da saúde
Hospitais e clínicas produzem, diariamente, um
grande volume de prontuários em papel, que necessita de muito espaço para
armazenamento e tem difícil localização no momento em que se precisa. Ao mesmo
tempo, de acordo com a Resolução nº 1.821/07 do Conselho Federal de Medicina,
os documentos físicos devem ser mantidos por um mínimo de 20 anos, a menos que
sejam digitalizados.
Por isso, as unidades de saúde têm investido em
soluções como a Gestão Eletrônica de Documentos (GED), uma alternativa que
economiza tempo e espaço, pois digitaliza, trata e armazena cada prontuário.
Além disso, permite o acesso remoto do material e torna a procura por um
arquivo instantânea, agilizando um processo que levaria horas para segundos. No
setor de Radiologia, as impressões de exames podem ser evitadas com o uso do
PACS, sigla em inglês para Sistema de Arquivamento e Distribuição de Imagens. O
software implementa um fluxo para imprimir apenas os que forem estritamente
necessários.
Há ainda uma alternativa sustentável, que é a
reprodução em papel em substituição aos filmes radiológicos – para fins de
documentação e não para laudos. Esse recurso reduz drasticamente custos
operacionais com a montagem de câmaras escuras e com a destinação correta dos
resíduos, por exemplo. O outsourcing de
impressão e digitalização é uma tendência no segmento de saúde e pode
beneficiar tanto pequenas clínicas quanto hospitais de grande porte, justamente
por oferecer soluções que automatizam e simplificam processos, aprimoram a
infraestrutura e, sobretudo, reduzem gastos. Tudo isso com um investimento
acessível.
Rodrigo Reis é
diretor comercial e sócio da Reis Office,
especialista em soluções completas para impressão, digitalização, transmissão e
armazenamento de documentos